domingo, 19 de dezembro de 2010

Tristeza

Tudo parece tão escuro agora…
Tudo parece seguir um rumo
Que não o certo
E eu espero que isso mude…

O sol desapareceu
E eu não consigo mais distinguir
O certo do errado
(…)

E mais uma vez,
Sou abrangida por esta maldita tristeza,
Que insiste em permanecer…
Ela possui-me,
Como posso eu negá-la?
 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Esperança

   A esperança é um sentimento como tantos outros. Como sentimento, esta cresce na nossa alma, o que torna a sua definição mais complexa.
   No dicionário, esperança é a confiança de que algo se realize, uma expectativa. Na verdade, palavras não são suficientes para descrever esta sensação. Esperança é acreditar que somos capazes, acreditar que conseguiremos alcançar as nossas metas, desejar algo do fundo do coração e viver na expectativa que isso acontecerá. É quando estamos em baixo, encher-nos de coragem, acreditar que nada é impossível e manter a fé. Sem esperança o mundo torna-se mais escuro, pois precisamos dela para viver melhor as nossas vidas e só assim acreditar num mundo melhor.
   Existe uma longa definição para esta palavra que deve permanecer em nós, e esta é apenas uma parte.
Isabel Magalhães

sábado, 11 de dezembro de 2010

Fugir

Eu choro,
(por tudo, por nada)
E sorrio,
(por de trás de um pranto) 


Fugir?
(boa opção, mas… 
para onde?)  


Por trás de um falso sorriso 
Me sinto acobardar… 


E na escuridão,
No meio de (des)ilusões,
Bêbeda de tristeza
Me sinto desmoronar
(mais uma vez)
Isabel Magalhães

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Desaparecer


Desaparecer,
Perder o caminho de retorno…

Fazer de conta que nunca existi
Como uma ilha afundada
Que é riscada do mapa
(…)

Desaparecer,
E sem olhar para trás,
Sumir com a tristeza e a desilusão
E a dor de ter fracassado

Perder…
Esquecer…
Desaparecer,
E não mais voltar.
Isabel Magalhães

Texto Literário/ Texto Não Literário




Texto Não Literário
Ela não é capaz de fazer isso.
Texto Literário
As asas das dúvidas abatem-se sobre ela levantando inúmeros pontos de interrogação sobre as brisas que pairam em sua cabeça.
Isabel Magalhães

Letras e Cores, Ideias e Autores da República


   No ano em que se comemora os cem anos da República, foi organizada uma exposição que se estendeu por todas as Bibliotecas Públicas e outros locais culturais. Esta exposição, constituída por 10 cartazes, mostra de que forma a literatura e a arte, no passado e na actualidade, se podem cruzar de forma lógica e harmoniosa.

01/ Ultimatum:  Neste cartaz é ilustrada a morte do rei D. Carlos I, o Ultimato Inglês e o descontentamento popular.
02/ Monarquia: Este cartaz ilustra a ideia de que a regeneração do País só poderia fazer-se derrubando a Monarquia. A parte culta do País, na maioria, estava ganha à ideia republicana. A casa lusitana estava velha e gasta, e os culpados eram os reis. O poder central, era semelhante a uma grande santola que, com as patas a vibrar, se fazia questão de mostrar que existia e onde existiam portugueses, era apenas para os sugar.
03/ 5 de Outubro: Neste cartaz é representada a fuga do rei e da corte para o Brasil.
04/ Igreja: Este cartaz interpreta a lenta mas persistente investida com que a Igreja Católica, durante e após a primeira Grande Guerra, procurou demolir a obra social que, em poucos anos de República se ergueu.
05/ Educação: A educação deve dar o homem a si mesmo, envolvendo-o de claridade interior; dá-lo à família pelo enternecimento, à humanidade pelo amor, ao Universo pelo encanto e pelo trabalho. Partindo de si, o homem deve abraçar todo o Universo.
 06/ Mulheres: Após a revolução deu-se a emancipação das mulheres, ou seja, passaram a ter o direito de frequentar na escola, podendo ocupar cargos de maior relevância, deixando de ser somente a mulher doméstica.
07/ Modernismo: Portugal foi considerado o país mais atrasado do mundo devido a todos estes senhores. E com esta situação, os portugueses ficaram revoltados.
08/ Grande Guerra: Uma grande parte da nação não pensa nem sofre. Está cercada de ignorância, egoísmo e cobardia. E dentre os que disputam a preferência de factores da massa imóvel, os valores mais altos uniram-se em torno à bandeira da República por adaptação necessária a esta lei natural: só as formas e as ideias progressivas são elementos de vida contínua. Foi essa parte da nação que, ao estalar a grande guerra, encarnou genialmente esta verdade.
09/ Chiado: Aqueles que eram grandes agora limitam-se a escrever para passar o tempo, pois a sua situação política piorou. E o povo não se preocupa, pois foram estes que em outros tempos os faziam passar fome, e troçam deles.
10/ Revistas:  Apareceu assim a Revista, com o objectivo de renovar a mentalidade da elite portuguesa, tornando-a capaz de um verdadeiro movimento de salvação; Criar uma opinião pública nacional que exija e apoie as reformas necessárias; Defender os interesses supremos da Nação, opondo-se ao espírito de rapina dos dominantes e ao egoísmo dos grupos, classes e partidos.
Ana Cruz nº2
Isabel Magalhães Nº7  9ºF

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

" Os Pescadores", de Augusto Gomes: Descrição Colectiva

   Na escuridão da noite, rostos cansados eram agora acolhidos pelos braços amorosos e melancólicos de quem os esperava incansavelmente, braços que permaneciam junto ao mar independentemente de qualquer ventania e que iluminavam a praia. Os pescadores exaustos despediam-se dos materiais já gastos, que usavam durante a longa jornada no oceano, sabendo que uma nova aventura estava para vir assim que o sol nascesse.
Isabel Magalhães Nº7 9ºF

domingo, 21 de novembro de 2010

Resumo de "A Aia"


   Num reino, ficara a governar, após a morte do rei, a rainha. A aia que cuidava do seu filho e do príncipe, trocou os bebés de berço ao aperceber-se do ataque do tio bastardo que pretendia matar o príncipe. Assim salvou a vida do futuro rei e o reino. Ao escolher a sua recompensa, escolheu um punhal e matou-se.

Isabel Magalhães Nº7 9ºF

Metáforas

Estar feliz - Vestir uma camisola negra e ainda assim ver o brilho num olhar.
Estar triste - Ser acompanhada pela chuva onde quer que vá.
Ser livre - Busca da felicidade mesmo caindo nos cantos mais escuros da vida.
Estar preso - É ditar palavras mudas e calar a voz da alma.
Amar - É a batalha inocente da conquista da felicidade.
O mar - Paraíso de azul profundo.
A casa - É o cobertor da família.

Ana Cruz Nº2 9ºF
Isabel Magalhães Nº7 9ºF